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Setembro Verde

O Setembro Verde é o nome que se dá para duas iniciativas distintas de grande importância. Uma das campanhas procura conscientizar a população sobre medidas de inclusão de pessoas com deficiência, buscando garantir oportunidades para essas pessoas e combater os preconceitos que possa haver. A outra campanha procura incentivar as pessoas a realizar a doação de órgãos. Essa campanha busca também incentivar as famílias a falar sobre o assunto para que doações possam ajudar a diminuir a fila de indivíduos esperando doadores de órgãos.

Significado do Setembro Verde

As duas campanhas do Setembro Verde têm significados e objetivos diversos a serem cumpridos. O Setembro Verde, na questão das pessoas com deficiência, procurar conscientizar a sociedade acerca da importância de ações que garantam a inclusão de pessoas com deficiência. Pessoas com deficiência têm dificuldade de ter acesso a uma educação de qualidade que se adapte a suas necessidades, e, por isso, muitos abandonam os estudos. Além disso, muitas pessoas com deficiência têm acesso apenas a empregos de baixa qualificação, por isso recebem salários baixos. O Setembro Verde também procura mobilizar a sociedade para estabelecer iniciativas que pressionem o poder público para que ações em benefício da população com deficiência sejam tomadas.





Importância do Setembro Verde

No caso da campanha sobre inclusão de pessoas com deficiência, o Setembro Verde garante oportunidades educacionais e profissionais, combate preconceitos e mobiliza a sociedade para que iniciativas inclusivas sejam tomadas de diferentes maneiras, seja respeitando as limitações do indivíduo, seja garantindo seu acesso a recursos.

No caso das doações de órgãos, a campanha cumpre o papel importante de garantir o aumento no número de doadores de órgãos, sobretudo porque a fila de pessoas à espera de doação ainda é gigantesca. Em 2023, mais de 65 mil pessoas estavam na fila esperando doação de algum órgão.







Doação de órgãos

O que é?

A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores), com a finalidade de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. A substituição do órgão é feito através do transplante, procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido presente na pessoa doente, é substituído por um órgão ou tecido sadio proveniente de um doador.

Quais órgãos podem ser transplantados?

De um doador é possível obter vários órgãos e tecidos para realização do transplante. Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Aqui estão alguns dados referente aos transplantes realizados em 2023 até 05/06/2023.

Quem não pode doar ógãos?

Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.

Quais são os tipos de doadores?

Doador vivo: Um doador vivo tem que ser maior de idade e saudável ele pode doar um rim, parte do fígado, medula óssea ou parte dos pulmões, desde que haja compatibilidade sanguínea. Doações de não parentes precisam de autorização judicial.

Doador falecido: Um doador falecido, com diagnóstico de morte encefálica ou parada cardiorrespiratória, pode doar órgãos como rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino e diversos tecidos, incluindo córneas, válvulas, ossos e medula óssea.

Como se tornar um doador

No Brasil, a retirada de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. Assim, mesmo que uma pessoa tenha dito em vida que gostaria de ser doador, a doação só acontece se a família autorizar. Dessa maneira, se a família não autorizar a doação, os órgãos não serão retirados e a oportunidade da realização dos transplantes, tirando pessoas das listas e devolvendo a vida ou a qualidade de vida, será perdida.









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Inclusão das pessoas com deficiência

A pessoa com deficiência sempre esteve longe dos espaços de fala e decisão. Seja por preconceito, discriminação, estigma, a verdade é que a pessoa com deficiência é tratada por muitos como alguém inferior. É inegável o avanço que tivemos com a aprovação da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Em 2015, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 13.146, que institui a Lei Brasileira de Inclusão - LBI (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Mas, ainda que tenhamos avançado, tal avanço não tem se refletido como deveria em relação à inclusão social da pessoa com deficiência.

A maioria ainda enfrenta imensa dificuldade no acesso a direitos básicos, como saúde, educação, habitação e trabalho. E a percepção social ainda é pautada em critérios médicos, isto é, vê-se a deficiência como uma doença e uma responsabilidade da pessoa e da família em prover os meios necessários para que possa exercer direitos constitucionalmente garantidos a todos os cidadãos. No sentido oposto, a Convenção e a LBI, consideram que a deficiência é causada pela sociedade, que não provê à pessoa com deficiência meios de exercer seus direitos em igualdade de condições com as demais pessoas.

Campanhas do Setembro Verde

Setembro Verde é o nome que se dá a duas campanhas diferentes que possuem enorme importância. As campanhas são as seguintes:

- Campanha pela inclusão das pessoas com deficiência

- Conscientização da importância da doação de órgãos para salvar vidas

As duas campanhas não possuem estabelecimento por leis federais, mas são realizadas em diversos estados brasileiros, muitos dos quais estabeleceram leis estaduais para determinar a realização das campanhas. O dia 21 de setembro é considerado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, uma data que procura reforçar a luta pela inclusão dos deficientes, dando a eles inclusão nos estudos, no mercado de trabalho e nos espaços que frequentam. O dia 27 de setembro é o Dia Nacional da Doação de Órgãos, uma data que procura reforçar a importância da doação de órgãos.